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quarta-feira, 8 de abril de 2015

Forever

Foi dito que um homem não está morto enquanto o seu nome ainda é falado. Que só morremos, de facto, quando desaparecemos da memória daqueles que nos amaram. Significa que um grande artista nunca morre. Desde que os seus livros sejam lidos, as suas pinturas admiradas, que as músicas sejam cantadas, podemos viver eternamente.

Dr. Henry Morgan, ep.9 6.A.M. FOREVER

Só assim, com a persistência da memória, temos acesso a grandes obras. Conhecemos a sua importância na época em que foram produzidas. Contudo, têm-nos assombrado, no bom sentido, durante séculos. Por vezes, parece que nos são introduzidas ainda no útero. Não nos conseguimos separar de uma música que tem o dobro da nossa idade, de uma pintura que não nos diz nada e dela tanto gostamos, de um livro que não foi escrito para nós e ai, encaixamos tão bem na história. Ou ainda, de um filme que sem palavras, nos diz tanto. São heranças. E por causa dessas não se discute nem os tios andam à pancada.


Infelizmente, com as pessoas que realmente amamos já não funciona assim. Também permanecem na memória. Ainda mais. Mas a dor causada pela falta da sua presença física é incurável. Eu não sei. Mas contaram-me…


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