Game of Thrones. Nunca tive interesse
em vê-la. Um dia, dois amigos obrigaram-me a ver metade do primeiro episódio da
primeira temporada. Bla bla bla, floresta, bla bla bla. Mas não consegui
resistir ao momento mítico da “divisão dos lobos”. Sou muito sensível quando se
trata de animais. Chorei oceanos a ver o Hachiko! A minha aproximação à série
começou por aí. Cada irmão recebe um lobo. O bastardo Jon Snow fica sem nenhum
até ao momento em que se apercebem que, afinal, ainda há mais um lobo. Mas não é
igual aos outros. É todo branco, para combinar com o seu nome. É a velha história
do patinho feio. Mas a sua simplicidade nunca perde a beleza. Quem nunca se
sentiu assim? Ser tão diferente que, ficando para trás, vamos tão além.
Depois disto, devorei quatro
temporadas no espaço de muito pouco tempo. Agora, estou há quase um ano à espera
da série 5. Alguém me pediu uma definição desta série. É muito difícil. O IMDb diz-nos: Several noble families fight for control of the mythical land of Westeros. Respondi: é sobre a vida e
sobre a morte. Jogos de poder que acontecem em qualquer época e contexto. É uma
série com um público muito vasto mas, como às vezes acontece, isso não lhe
retira qualidade. Até domingo.
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